Saúde na adolecencia

Postado por: PEDAGOGA 2012 às 14:42

Comissão de jovens vai auxiliar criação de políticas públicas para adolescentes
Um Comitê Juvenil de Assessoria para a Política de Álcool e outras Drogas será criado por meio de portaria. A decisão se deu a partir da I Oficina sobre Promoção de Saúde e Prevenção do Uso Abusivo de Álcool e outras Drogas, na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), no dia 4 de maio de 2010. Trinta adolescentes, de diversas partes do país, e jovens do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) estiveram reunidos para discutir o tema, sob a coordenação do Ministério da Saúde.
“Com a criação do comitê queremos manter a continuidade desse grupo para o aprimoramento dessas discussões”, afirma a coordenadora da Área Técnica de Saúde do Adolescente e Jovem da Secretaria de Atenção à Saúde, Thereza de Lamare. Foi a primeira vez que adolescentes e jovens e o Ministério da Saúde estiveram reunidos com o intuito de buscarem propostas eficazes para a promoção da saúde e prevenção do uso abusivo de álcool e outras drogas.
Para alguns, o problema pode estar na falta de opções de lazer. “Falta acesso à arte, à música, deixa a galera sem o que fazer, colocou a jovem de Sobradinho (região administrativa do Distrito Federal), Heloiza Abreu. Não só a questão do lazer, mas alguns jovens alertaram também para problemas de urbanização que possam contribuir para o uso de drogas, como iluminação e asfalto.

Vladison Alves, do projeto Jovem de Expressão (Caixa Seguros), na Ceilândia, contou que a participação no programa foi fundamental para ocupar seu dia-a-dia. “Se não fosse o programa, eu ficaria na rua sem fazer nada. Até a escola é ponto de drogas e o jovem se deixa levar”, colocou.
Em alguns casos, o professor tem papel importante de facilitar o contato com atividades culturais e de lazer. Thayson de Oliveira Almeida, de Samambaia, contou que foi a professora que apresentou a ele a cultura hip hop “Ela plantou uma semente que floresceu, cada um devia fazer isso”.
Mas a opinião não é unânime entre todos. Juliano Pereira, de Montes Claros, que trabalha com dependentes químicos, acredita que é preciso que cada um seja um líder “Discutir a questão de infraestrutura é complicado. As pessoas é que têm que agir de forma diferente. Eu só posso fazer uma coisa, se mostrar que sou uma pessoa diferente.”
Dentre as ferramentas para prevenir o uso abusivo de drogas, o grupo apontou: as redes sociais, como Orkut e Twitter; a participação juvenil na criação de políticas públicas; a escola como indutora de ações de prevenção e a criação de projetos sociais.

Fonte: Portal da Sáude (http://portal.saude.gov.br/)

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