Exclusão pelos colegas é até mais estressante que o bullying.
Estudo holandês mediu níveis de cortisol, hormônio ligado ao estresse.
A pesquisa publicada pela revista Child Development se baseou nos níveis de cortisol, um hormônio produzido nas situações de estresse.
Os pesquisadores analisaram cerca de cem crianças de quarta série -- 9 e 10 anos. Na entrevista, elas deram os nomes dos colegas mais atormentados por bullying ou brincadeiras e dos mais excluídos. Eles disseram também quem e quantos eram seus melhores amigos na turma e quais as qualidades desses.
Durante dois dias letivos consecutivos, foi medido o nível de cortisol na saliva das crianças, para determinar o estresse ao qual elas estavam submetidas. Os níveis mais altos foram encontrados nos meninos e meninas com menos amigos ou com amizades que eles mesmos classificaram como de baixa qualidade.
“Os resultados demonstram que, embora os amigos não consigam eliminar completamente o estresse da exclusão na escola, eles o reduzem”, diz Marianne Riksen-Walraven, autora da pesquisa. “E o número e a qualidade as amizades podem servir de proteção contra a rejeição”, conclui.
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