Postado por: PEDAGOGA 2012 às 21:20

Depoimentos de alguns alunos do Ifal- campus PIn. Contando as experiências que um estudante de uma escola tecnica federal pode ter. Esses alunos servem de exemplos para os futuros alunos do IFAL- campus PIn.


Jackson Furtuoso

Aluno do curso de eletrotécnica e pesquisador do projeto “Arte Digital, Criação e animação de personagem Virtual” do Instituto Federal de Alagoas - Campus Palmeira dos Índios.

Animação virtual em Alagoas
Bom pessoal, é fácil notar o atraso vivido por Alagoas nos últimos anos. Por ser brasileiro ou por ser simplesmente alagoano varias vezes me pego se perguntando como e porque nosso estado quando se falar em desenvolvimento sempre está se arrastando?
Mas o que isso tem haver com animação? No inicio desse ano recebi uma proposta que fiquei um tanto quanto impactado; A proposta de participar de um projeto que desenvolveria pesquisas sobre animação, animação é algo que me fascina, porém eu acreditava que conhecimento a cerca dessa área estavam restrito a pessoas com um alto poder aquisitivo, a regiões distantes da minha e a grandes empresas como a Pixa e Warner bros e eu não estava totalmente errado, pois cursos sobre os mais poderosos softwares de animação chegam a custar 16 mil reais no sul do país, todavia o nosso orientador Roberto Fernandes mostrou para cada um de seus pesquisadores que somente dependeria de nos pesquisadores e nativos trazer e disseminar esses conhecimentos para nossa região e torná-los uma fonte de renda da sociedade.
A animação acompanha o homem desde sua origem, os que não estavam dormindo nas aulas de história devem lembrar algo sobre as pinturas rupestres. O Homem das cavernas já retratava cenas do seu dia-a-dia nas paredes de suas cavernas isso já demonstrava o fascínio do homem pela representação de seu cotidiano a partir de desenhos, ou seja, através de animações. Esse fascínio só aumentou com o decorrer dos anos resultando no deslumbrante mundo da animação que temos hoje e são as propostas deste mundo que promete ser um dos mais promissores da atualidade que estamos tentando trazer para nossa realidade.








Meu nome é Sabryna, estudo à dois anos no IFAL, faço curso técnico de informática. Na verdade não era bem isso que eu queria, mas depois que comecei a estudar, comecei a me interessar. Estudar no IFAL é ótimo, por um lado é claro! Tirando algumas professores carrascos e incompreensíveis , o IFAL me trouxe novos amigos , e novas experiências para o meu amadurecimento! A mudança radical que o IFAL trouxe para a minha vida é impressionante, “a rotina ficou louca “, mas com o tempo acostumei , foi complicado , mas até que eu me sai bem! Meu objetivo depois de concluir meu curso é descobrir o que realmente eu pretendo fazer , as minhas dúvidas são constantes sobre esse assunto. Enfim a minha vida está começando agora e o melhor ainda está por vim , porém tenho a certeza de que quando sair daqui estarei preparada para enfrentar uma vida profissional de qualidade.










Sou Elton Silva de Lima, nasci no verão de 1993, estudante do terceiro ano de edificações no IFAL e escritor. O que há, além disso, são eventuais desdobramentos desses elementos definidores.
Minhas experiências com a câmara de gás federal, digo, o Instituto Federal de Alagoas, assemelha-se a o relacionamento da União Soviética com os EUA, durante o período da Guerra Fria – e eu sou a URSS.
Nunca me enquadrei com os moldes didáticos do curso técnico em si, como evidenciei; sou escritor: somente sei construir casas de vento e nuvens, moldar concreto de sonhos e devaneios. Todavia, seria extremamente injusto de minha parte afirmar que o referido Instituto, não trouxe e traz seus benefícios. Benefícios esses que visualizo ao longo desses 3 anos de estudo.
O ensino médio oferecido pelo IFAL é sem dúvida alguma, de um teor mais elevado e arrojado, se levarmos em conta o nível das escolas públicas no contexto estadual e municipal – ou mesmo algumas da rede privada. Aprendi muito nesse meio tempo, apesar de toda a tortura numérica. Há algo pior para um poeta do que a exatidão?
Devo reconhecer, ainda, a capacidade expansiva dos cursos técnicos para quem realmente almeja segui-los. As oportunidades, de fato, ampliam-se num diferencial relevante para os possuidores do conhecimento técnico. Várias portas, janelas, telhados e brechas são abertas. Eu, embora minha aversão ao curso, somente obtive um estágio mais facilmente, nesse ano de 2011, graças ao componente curricular da escola.
No tocante à minha área de atuação, as ciências humanas de um modo geral, houve uma evolução considerável, graças à formação que me foi fornecida, o contato com as diversificadas pessoas e idéias, as mudanças em si e, logicamente, a modelagem de professores excepcionais como o saudoso Esmeraldo Lopes, Vanusia, Cleusa, Edneide, Idalino, só para citar.
Creio, no entanto, que, a melhor experiência, a mais excelsa herança que adquiri no âmbito escolar do IFAL, foram as pessoas. Sim, pessoas. A verdadeira e concreta edificação, o pilar mais resistente, o sustentáculo maior. Os amigos que lá fiz – e me fizeram, numa relação mútua contínua prolongada – foram a melhor coisa que jamais me ocorrera. A riqueza humana, o valor do afeto, amor e carinho, o confronto com a miscelânea de gentes foi valoroso em demasia.
O que foi somado a mim é incontável. E assim, apesar das linhas, equações no fim das contas, estar no IFAL é um acontecimento ímpar, do qual não abriria mão. Se me fosse dada a oportunidade de escolher, eu escolheria estar lá.

Entrevistadoras: Maysa D'avila e Bruna Bastos.

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